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Movimentos e brincadeiras

Casa da Amizade

Brincadeira - Amarelinha Africana (Teca-Teca)

EMEI Perimetral

Um olhar para os Povos indígenas

Para iniciar este trabalho o primeiro passo foi o de desmitificar algumas palavras e expressões que remontam a preconceitos históricos e que ajudam a criar uma imagem deturpada dos nossos povos originários.
 

Num primeiro momento os professores puderem conhecer um pouco sobre os povos Pankararu e Xukuru Kariri: duas entre as 305 etnias indígenas brasileiras. Esteve conosco em três encontros a funcionária Tauana que é da etnia Xucuru Kariri e que falou sobre seus deuses, suas crenças e o jeito como este povo vê o nascimento, a morte e a vida. Ela dialogou com professores e com as crianças retomando sua história, a busca pelas suas origens, seu caminho pela aldeia mãe e nos contou como decidiu viver hoje num Aldeia Multietnica, compartilhando a vida e aprendizagens com 9 Povos indígenas.
 

As crianças puderam apreciar a contação de lendas indígenas, vivenciaram brincadeiras e confeccionaram brinquedos e instrumentos musicais. Degustaram alimentos tipicamente indígenas e conheceram palavras tão presentes no nosso vocabulário que tem sua origem no tupi.

CEI Santa Escolástica

 O brincar é importante porque dá a criança o poder de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si, aos outros e o mundo, de repetir ações prazerosas, de partilhar, expressar sua individualidade e identidade por meio de diferentes linguagens, de usar o corpo, os sentidos, os movimentos, de solucionar problemas e criar.

CEI SER

Brincadeira - Estátua Diferente

Brincadeira - Paraquedas

Atividade diversificada - Chocalho com grãos

Atividade diversificada - Caça aos Números

Brincadeira Musical - Ciranda dos Bichos

Brincadeira - Flutua ou Afunda

Brincadeira - Trocando as mãos pelos pés

Brincadeira Musical - Um dedo pequeno

CEU EMEI PARAISÓPOLIS

                     Apreciação, reconhecimento e valorização das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas

 Em agosto discutimos em formação de professoras e professores o tema culturas indígenas a partir dos povos Munduruku e Yudjá. A partir da observação pedagógica, intencionalidade e escuta das crianças, a temática indígena foi eixo para diversas propostas com as crianças da EMEI. Foi estimulada a exploração de brincadeiras, movimento e sinestesia com materiais, como papéis, riscantes, argila, folhas e sementes. 
Com estímulo à investigação, à curiosidade e valorização das culturas de povos originários, as crianças expressaram-se e juntas, crianças e professoras, afirmaram que não há um esteriótipo de índio, desmitificando possíveis ideias presentes no senso comum e na cultura da educação infantil. 


Layara Vieira
Coordenadora pedagógica CEU EMEI Paraisópolis
 

Petecas de argila com vagem da árvore Leucena

“A ideia surgiu a partir das rodas de conversa sobre povos indígenas e da apresentação do miniDoc do Território do Brincar: Brincadeiras com Petecas nas diversas regiões do Brasil.  A intenção era montarmos o brinquedo utilizando   folhas secas da bananeira que temos em nosso pomar, mas uma criança em especial observou as vagens de Leucena caídas no gramado e sugeriu que as usássemos. A partir de então apresentei a argila, elemento muito presente no artesanato  indígena e propus que criassem suas petecas. As crianças ficaram livres para manusear o material e construir sua arte, algumas usaram  as sementes da planta, que  ao serem organizadas formaram desenhos interessantes na base,  outras  preferiram  fazer pequenos  grafismos  utilizando  a ponta do lápis, mas  todas seguiram a estética de usarem a vagem no topo, presas no barro. Este trabalho levou 4 dias para secar  e poder ser levado para casa e durante esse período, as crianças puderam  observar com calma a arte dos colegas, conversarem a respeito das técnicas utilizadas e sugerirem novas possibilidades para as próximas oficinas de criação.”
 

Professora Kátia Rocha, Turma 6G Infantil II

Brincadeira Cabo de Guerra

A partir da formação e da apreciação do documentário Waapa (sobre a infância Yudjá):

“O documentário propõe um mergulho inédito na infância Yudja (Parque Indígena do Xingu/MT) e os cuidados que acompanham seu crescimento. O brincar, a vida comunitária e as influências de uma relação espiritual com a natureza, são revelados como elementos que organizam o corpo-alma dessas crianças.” 
(Site Videocamp)


Surgiu assim a proposta de apresentar vivências de brincadeiras com as crianças. Uma delas foi o cabo de guerra:

Vivências a partir da animação: ILYA E O FOGO


  Ilya e o Fogo que conta a história de Ilya, um jovem guerreiro filho de Cy, a Terra, que desafiou sua mãe roubando-lhe o fogo. O autor se inspirou em um mito indígena sobre o roubo do fogo.
   Após apresentar a história em animação para as crianças, foi proposta a discussão em roda de conversa, como na sala da turma 6I com a professora Magda:
“Nesta semana também assistimos o curta metragem "Ilya e o fogo"
Samuel  :O fogo é perigoso !
Vinicius: Ela brincava com o fogo e fazia  xixi na cama ( referindo -se  a personagem e começou a rir )”.
Inúmeras vivências aconteceram após as conversas, entre elas a vivência com a água a partir de brincadeiras com elementos da natureza.

ILYA E O FOGO 1.jpeg

Da apreciação e observação atenta das crianças ao movimento da semente na água que virou canoa, intencionalmente foi apresentada às crianças a possibilidade de reproduzir por escultura em papel recortado elementos da animação assistida com a canoa e suas personagens:

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